ETERNIDADES*

Aurea Abensur*

(Orinho)

Na força do teu olhar

Moram minhas lembranças

Por ele o choro das minhas saudades

No alimento do meu imortal ser

Onde vibram minhas células ainda vivas

Sinto imensas vontades

No meu mais profundo interior

Repartidas recompensas

E o soar das duras verdades

Na vasta água do sofrer

Morna nessa estação

Amorno minhas ansiedades

Neste fevereiro recém a nascer

Envolvendo-me em seus dias

Parto assim...nas eternidades

Salvador, doendo...

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