TARDE
*Aurea Abensur*
(Orinho)
Na estrada da volta,
A tarde mostrou-me de relance
Que ainda há muita vida no ar!
Nas nuvens emolduradas,
Nas poeiras dos desenhos, no céu,
Numa mistura maravilhosa de cores
Dessas que só a natureza sabe mostrar.
Já no cair dela... da tardinha
Entre o sol e o azul marinho
Sentindo o cheiro dos galhos secos
Da mata ao longe mas perto,
Ouvi a esperança a gritar...
Que eu não devo prender a música,
Esta que há dentro de mim.
O cantarolar do meu olhar,
O sorriso no meu rosto, preciso recobrar,
A minha voz, devo recuperar,
A dança da cura em minhas mãos,
de novo reencontrar.
Tudo que sublimei em mim, vou desencantar
Devo continuar inteira,
Para poder esperar.
Salvador, no tempo...
*Aurea Abensur*
(Orinho)
Na estrada da volta,
A tarde mostrou-me de relance
Que ainda há muita vida no ar!
Nas nuvens emolduradas,
Nas poeiras dos desenhos, no céu,
Numa mistura maravilhosa de cores
Dessas que só a natureza sabe mostrar.
Já no cair dela... da tardinha
Entre o sol e o azul marinho
Sentindo o cheiro dos galhos secos
Da mata ao longe mas perto,
Ouvi a esperança a gritar...
Que eu não devo prender a música,
Esta que há dentro de mim.
O cantarolar do meu olhar,
O sorriso no meu rosto, preciso recobrar,
A minha voz, devo recuperar,
A dança da cura em minhas mãos,
de novo reencontrar.
Tudo que sublimei em mim, vou desencantar
Devo continuar inteira,
Para poder esperar.
Salvador, no tempo...
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